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Diretoras participam de ato contra a PL do Estupro

Por Igor de Souza | 19 jul 2024

Com faixas, as dirigentes sindicais de Osasco e região chamaram atenção nesta quinta-feira, 18, de quem passou pelo calçadão de Osasco, contra o PL (Projeto de Lei) 1904, conhecido como PL do Estupro. Representaram o Sindicato: as diretoras Etelvina Guimarães (Teca), Creusa de Oliveira e Jeane Nilo.

A caminhada aconteceu para alertar a população sobre os prejuízos deste PL, que deve voltar à pauta do Congresso, neste segundo semestre. O projeto criminaliza as mulheres que optam por fazer o aborto após 22 semanas de gestação, mesmo em caso de estupro. Ele também criminaliza os profissionais que realizam o aborto. A pena, então, pode chegar de seis a vinte anos de prisão.

“Atualmente, uma pessoa condenada por estupro, pode pegar até dez anos de cadeia. Ou seja, em caso de aborto, a vítima pegaria mais tempo de cadeia que o próprio abusador”, alertou Teca, durante a caminhada.

Dados alarmantes – Em 2023, o Brasil registrou um crime de estupro a cada seis minutos. Com um total de 83.988 casos de estupros e estupros de vulneráveis, e um aumento de 6,5% em relação a 2022. As mulheres são a maioria das vítimas e os agressores estão, na maioria das vezes, dentro de casa.

Os dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na quinta-feira, 18, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O ato foi organizado pelos sindicatos dos metalúrgicos, comerciários, químicos e professores.

[Com informações da Agência Brasil]

Assista ao Hora da Boia entrevista sobre esse assunto, com Etelvina Guimarães (Teca):

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