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Com forte mobilização, companheiros da Engrecon conquistam PLR e avanços em demais reivindicações

Por Auris Sousa | 28 jul 2021

Com uma forte demonstração de mobilização, os companheiros da Engrecon avançaram com suas reivindicações e já estão com a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) garantida. Para isso, nesta terça-feira, 27, quando esgotou o prazo para a empresa se manifestar, os trabalhadores entraram em greve e só encerraram a paralisação depois que a pauta em negociação foi atendida.

A PLR, na empresa, pode chegar ao valor de R$ 4.550, a ser paga em duas parcelas. A primeira em outubro, a segunda em março de 2022. Outro destaque, conquistado com a força da luta, foi a criação de uma comissão para tratar exclusivamente das discussões sobre plano de cargos e salários.

Companheiros da Engrecon avançam em pautas de reivindicações

“Desenvolvemos um belo trabalho que atendeu as necessidades do chão de fábrica e mostrou mais uma vez o significado e o valor da nossa entidade, com a força da mobilização dos trabalhadores”, destacou o diretor do Sindicato Bruno Barbosa. 

Passos da luta 

Os metalúrgicos da Engrecon estavam em estado de greve desde 6 de julho para pressionar a empresa a atender suas reivindicações, além da PLR e plano de cargos e salários, os companheiros reivindicavam a normatização do piso salarial, adequação das condições de trabalho, entre outros itens.

“De todos os itens reivindicados, destaco as melhorias relacionadas as questões de saúde e segurança, e a comissão criada para discutir a estrutura do plano de cargos e salário”, conta o diretor Everaldo dos Santos, que destaca: “os trabalhadores da Engrecon são muitos organizados, sempre foram, têm clareza da importância de estarem próximo do Sindicato, é uma fábrica com quase 90% de sócio. Unidos ao Sindicato, eles entendem que conseguem através da luta, garantir e ampliar direitos, ou seja, eles têm clareza da importância da luta”.

PLR já esta garantida para os companheiros

Para o assessor sindical Dedé, o resultado da luta foi histórico. “Por se tratar de uma pauta extensa e bastante criteriosa, levando em consideração à necessidade de mudanças na cultura da empresa, acho que, não só os trabalhadores, mas também a empresa, saíram vitoriosos”, avalia.

A diretora Creusa que também esteve ao lado dos trabalhadores, destaca a mobilização dos companheiros. “Os trabalhadores estão unidos, todos falando a mesma língua. Eles rebatiam quando não gostavam da proposta e foram pra cima com tudo pedindo melhorias. Foram diversas negociações, até que tudo foi resolvido, graças a força dos trabalhadores. Gostei de ver a união deles e o Sindicato não arredou o pé da fábrica, enquanto não foi resolvido de forma Justa as reivindicações dos trabalhadores”, enfatiza Creusa.

Uma comissão será criada para discutir exclusivamente plano de cargos e salários

 

 

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18