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Com Programa, cumprimento da Lei de Cotas cresce nas metalúrgicas da região

Por Auris Sousa | 07 out 2025

Entre junho e setembro deste ano, a taxa de contratação de pessoas com deficiência nas 38 metalúrgicas participantes do Programa Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas cresceu de 73,3% para 84,3%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 7, na Mineração Taboca, a segunda metalúrgica da região que mais contrata trabalhadores com deficiência, com a presença de representantes do Ministério do Trabalho, de empresas metalúrgicas, sindicatos, órgãos públicos e entidades especializadas.

O levantamento, que faz parte do Programa Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas, também mostra que nove empresas passaram a cumprir integralmente suas cotas legais nos primeiros três meses da segunda fase do Programa.

“Houve um ligeiro crescimento mês a mês. Para parte das empresas, está havendo um trabalho de orientação feito pelo Sindicato. Para outras, está ocorrendo uma ação fiscal. Ao final do Programa, vamos avaliar o que de fato ocorreu na região”, disse Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania.

Realizado pelo segundo ano consecutivo, o Programa é uma realização do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, com apoio da SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) e acompanha as metalúrgicos que descumprem parcialmente ou totalmente a Legislação.

“Nosso papel não é multar, mas sim fazer com que a lei tenha efetividade, que ela seja cumprida. Quando há autuação significa que o objetivo não foi alcançado”, explica Eduardo Halim, coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTE/SP.

Mineração Taboca

No que se refere a inclusão, a metalúrgica Mineração Taboca se destaca em Pirapora do Bom Jesus, cidade onde está instalada. Isto porque, de acordo com a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a empresa responde por 67% das contratações de pessoas com deficiência ou reabilitadas do município.

“Hoje, 70% das pessoas com deficiência não estão mais na função inicial. Elas subiram de cargo porque têm as mesmas oportunidades e obrigações que os demais”, explicou Juliana Mattar, Gerente Executiva de Recursos Humanos da empresa. Segundo ela, a maior parte dos trabalhadores com deficiência na empresa está na produção.

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