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Veja os direitos que estão em jogo com as ‘reformas’ de Temer

Por Cristiane Alves | 25 maio 2016

Mexer na idade para aposentadoria, acabar com a política de valorização do salário mínimo e das verbas previstas no Orçamento para a Saúde e a Educação. Estas são algumas das medidas que o governo interino de Michel Temer pretende colocar em prática, tudo em nome do “crescimento” do país. Porém, todas demonstram sintonia com a agenda dos empresários, organizados na CNI (Confederação Nacional da Indústria), e vão contra a pauta trabalhista.

A ênfase dada pelo governo Temer à reforma da Previdência tem a sustentação da CNI, que apontou a reforma como prioridade número um, dentre as 36 medidas apresentadas para o governo. Já entre os trabalhadores, a compreensão é que mudanças na Previdência são necessárias, mas elas não incluem a implantação de uma idade mínima. As centrais vão apresentar nos próximos dias os caminhos para a área, de modo a não mexer nos direitos adquiridos dos trabalhadores.

A agenda patronal também inclui a regulamentação das terceirizações. Para os trabalhadores, a medida é necessária, mas desde que garanta aos companheiros que trabalham de forma terceirizada os mesmos direitos dos diretamente contratados. Além de proibir a terceirização nas atividades fins.

Outra proposta de Temer que tem acordo com os patrões é a retomada das privatizações, a começar pela infraestrutura. Isso inclui também o modelo de exploração do petróleo.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18