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Vagas CLT recuam e Trabalho intermitente cresce no país

Por Auris Sousa | 30 jan 2018

O ano de 2017 terminou com menos 20.832 vagas de emprego e manutenção da elevada taxa de rotatividade: 14.656.731 desligamentos e 14.635.899 admissões, que mostram os reflexos da reforma trabalhista no Brasil. Dados do Ministério do Trabalho apontam que cresceu a contratação no trabalho intermitente: 5.971 trabalhadores, no acumulado de novembro e dezembro.

Trabalho intermitente gera mais precarização dos postos de empregos

Os trabalhadores intermitentes brasileiros contratados no mês de novembro têm, em sua maioria, até 29 anos, ensino médio completo e são principalmente mulheres. Estão concentrados nas regiões Sudeste e Nordeste e atuam, em grande parte dos casos, como assistentes de vendas. O quadro não mudou muito em dezembro, mês que surgiu 177 contratações de forma intermitente na indústria de transformação. 

O trabalho intermitente permite à empresa convocar os trabalhadores conforme a sua demanda e remunerá-los com base nas horas que efetivamente trabalhar. O fato é que esta modalidade não gera empregos de qualidade, e reduz os direitos dos trabalhadores, sem a perspectiva de uma remuneração digna. Na Campanha Salarial de 2017 lutamos também para impedir este tipo de contratação na base. Este e outros pontos da nova legislação voltarão, a partir de março, para mesa de negociação com os grupos patronais. Por isso, companheiros, é necessário manter o Sindicato forte para, juntos, barrarmos mais este ataque. [Fotos: Ag. Camara/ Clea Viana]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18