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Um desafio na agenda sindical

Por Auris Sousa | 04 jul 2014

A luta contra o trabalho precário tem sido um objetivo estratégico chave do movimento sindical para garantir os princípios fundamentais e universais do direito ao trabalho decente em todos os níveis, mundial, regional e setorial.

No ultimo dia 13 de maio em Manisa, em Turquia, mais uma tragédia do chamado homicídio-industrial em que 301 mineiros perdem suas vidas por condições precárias de trabalho, e mais de 400 acidentados na explosão da mina em Soma, resultados das inconsequências como estas que vão somando-se ao que ocorreu em Bangladesh ano passado e que ocorre em todos os países.

Dar visibilidade internacional as denuncias e fortalecer os processos de negociação coletivas, além de instrumentos claros para uma politica de desenvolvimento industrial sustentável, são ações estratégicas da IndustriALL Global Union para o enfrentamento a esta questão.

É fato que sequelas do trabalho precário são a exclusão social e o aumento da pobreza, as diferenças entre os países e suas formas e capacidade de força de organização do movimento sindical também são fatores que acentuam as diferenças nos direitos laborais e as desigualdades, desafios que precisam de uma articulada e forte ação sindical, mas também de políticas públicas concretas e inclusivas.  A luta por salário mínimo digno como estratégia prioritária para o combate a pobreza.

Debatendo na reunião do Comitê Executivo da IndustriALL sobre as diretrizes e conteúdos essenciais para os AMG (Acordos Marco Globais), ferramenta para os processos de negociações nas multinacionais; mas também em toda cadeia produtiva dos setores industriais e coloca a negociação coletiva num papel fundamental para limitar o trabalho precário e dar melhores condições e mais qualidade de vida nos locais de trabalho.

Mônica Veloso
Secretária do Trabalho de Osasco,
vice-presidenta da CNTM e
secretária-geral do Sindicato (licenciada)

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18