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Trabalhadores fazem vigília para Dilma sancionar a fórmula 85/95

Por Auris Sousa | 17 jun 2015

Os metalúrgicos da região de Osasco se juntaram a trabalhadores de diversas categorias, ligados a sete centrais sindicais, na terça-feira, 16, e fizeram vigília em Brasília para pressionar a presidenta Dilma Rousseff a não vetar à formula 85/95, como alternativa ao fator previdenciário. Os metalúrgicos de Osasco e região também estiveram presentes nesta luta.

O prazo para a sanção da lei ou veto do texto se encerra nesta quarta, 17, e a decisão deve ser publicada até quinta, 18, no Diário Oficial da União. “Que a [presidenta] Dilma se sensibilize e que não vete a regra 85/95, para que os trabalhadores tenham uma aposentadoria mais digna do que a oferecida hoje”, espera o diretor do Sindicato Marcos Roca, um dos diretores que representou o Sindicato no ato.

Durante o ato, os trabalhadores caminharam pela Esplanada dos Ministérios, e fizeram vigília em frente ao Palácio do Planalto. Segundo diretor Marcos Roca, o Senador Paulo Paim deu uma atenção especial ao ato, e demonstrou apoio aos trabalhadores. “Paim disse que caso a presidenta vete a parte do texto que trata da fórmula 85/95, o Senado vai se articular para derrubar a decisão”, contou Marcos Roca.

As centrais querem a sanção integral da medida, depois disso estão dispostas a dialogar com o governo, que alega que a forma pode trazer prejuízos a Previdência Social. “Estamos propondo negociar, a partir da sanção, uma mediada de revisão para a gente não deixar a Previdência no prejuízo. Não vamos ser irresponsáveis e quebrar a Previdência. Com certeza vamos ter proposta”, afirmou o presidente da Força Sindical Miguel Torres.

Fórmula 85/95 – A regra foi aprovada no Legislativo durante a votação do ajuste fiscal. Com ela o trabalhador pode se aposentar quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens. A principal vantagem é fugir do fator previdenciário, que reduz em até 40% o valor das aposentadorias.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11