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Sindicato participa de ato contra fim do Ministério do Trabalho

Por Auris Sousa | 12 dez 2018

O Sindicato esteve presente nesta terça-feira, 11, junto com trabalhadores de outras categorias, na manifestação convocada pelas centrais sindicais contra o fechamento do Ministério do Trabalho, anunciado pelo governo de Bolsonaro. O ato aconteceu em frente à Superintendência do Trabalho de São Paulo e demonstrou disposição de luta dos sindicatos para barrar ataques.

Sindicato participou de ato contra o fim do Ministério do Trabalho

Para o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan, é fundamental a unidade das centrais e das diferentes categorias barrar retiradas de direitos e alertar a população sobre as ameaças já anunciadas para o próximo ano. “O fim do Ministério do Trabalho é um ataque aos direitos dos trabalhadores, à vida dos trabalhadores, que poderão sofrer com uma brusca queda nas fiscalizações referente as condições de saúde e de trabalho”, alerta.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical destacou que “este protesto visa alcançar toda a sociedade brasileira e, desde já, nos preparar para as lutas que iremos travar em 2019”. Já João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, disse que “as demandas dialogadas de forma democrática, com importante atuação deste Ministério, contribuíram significativamente para o avanço das relações de trabalho”.

Miguel Torres ressaltou a importância da unidade dos trabalhadores contra a extinção do Ministério

Para Vera Marchioni, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, as mulheres serão as principais afetadas pela extinção do Minitério. “Nós entendemos que é um retrocesso para todos os trabalhadores, mas também para as trabalhadoras, porque nós sempre tentamos firmar uma política de igualdade salarial, de respeito ao direito das mulheres e o fim do Ministério do Trabalho é um retrocesso nessa busca por igualdade”, defendeu.

“Vida de patrão é difícil” – Ironizando o recente pronunciamento do presidente eleito Bolsonaro: “É horrível ser patrão no Brasil”, as centrais apresentaram um teatro durante o protesto, no qual um patrão, deitado na rede, recebia uvas e água na boca, ao mesmo tempo que reclamava da sua “difícil” situação.

Teatro ironizou “a vida difícil dos patrões brasileiros”

 

 

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18