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Sindicato e CAF na luta contra exploração infantil

Por Auris Sousa | 14 out 2013

Ação e informação contra exploração infantil não faltaram durante a 6ª edição da Estação Criança, que aconteceu no domingo, 13, no Metalclube. Na data, o Sindicato contou com a o apoio da equipe da Caf (Casa de Assistência Filadélfia), que convidou a família metalúrgica a refletir sobre a importância de denunciar e agir pelo fim de todas as práticas de exploração contra crianças e adolescentes.

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Ao longo da festa, as crianças, adolescentes e seus familiares foram convidados a visitarem a oficina “Meu Corpo Meu Bem”, projeto de arte-educação em sexualidade que aborda questões relacionadas ao abuso e exploração sexual envolvendo jovens e adolescentes.

A oficina se deu por meio de artes, livros, murais e jogos. Nela, os participantes receberam informações de temas relacionados com sexualidade, relacionamento, autocuidado e prevenção. Para que a mensagem chegar de forma satisfatória, a equipe da Caf teve todo o cuidado de direcionar as atividades a cada faixa etária.

Para os pequenos, bonecos artesanais e jogos educativos foram utilizados. Já para os adolescentes e adultos, imagens que ilustram o corpo humano e preservativos foram usados. A educanda do Eremim Rafaela Brandão, de 10 anos, foi uma das crianças que visitou a oficina. Para ela, o projeto foi bastante explicativo.

“Achei legal, aprendi muita coisa sobre doenças e prevenção. Aprendi que devemos nos proteger e que várias crianças somem. Então, que não devemos aceitar coisas dos outras e não confiar em estranhos”, enumerou a garota.

Bases do Projeto – Para a informação chegar direto, a oficina aposta em cinco bases de trabalho: conhecer, apreciar, cuidar, respeitar e proteger o corpo. A Caf defende que as crianças e adolescentes que aprendem esses princípios tem mais probabilidade de protegerem-se de violências e de protegerem outros.

Estação também teve vacinação

Centenas de crianças, adolescentes e adultos que passaram pela 6ª edição da Estação Criança foram vacinadas. A vacinação não foi de gotinha e nem de injeção, mas sim de sensibilização. A ação foi realizada pelos membros da Caf, que abordaram as famílias e orientaram todos.

Ao abordar as famílias, os membros da Caf falaram sobre o abuso e exploração de crianças e adolescentes. Além disso, falaram sobre a importância de não aceitar balas, brinquedos, dinheiro ou carona de estranhos. Isto porque o agressor, geralmente, tenta se aproximar das crianças e adolescentes por meio de doações destes tipo.

As filhas de um companheiro da Corneta, Maira e Carolina, mostraram que ficaram atentas as orientações. Após serem vacinadas, relataram juntas o que aprenderam durante a abordagem: “Não devemos aceitar nada de estranhos, se não, podem até levar a gente”.

Para simbolizar a vacinação, cada criança, adolescente e adulto ganhou uma bala e um informativo que orienta que toda a forma de violência contra crianças e adolescentes devem ser denunciadas.

Maurinete sócia do Metalclube estava com seus dois filhos e também foi abordada pela equipe da CAF. Ela aprovou a iniciativa. “Sempre falo sobre isso com eles, mas outra pessoa explicando pode ser que eles prestem mais atenção”, enfatizou.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18