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Nutricionista destaca a importância da “Semana do Aleitamento Materno”

Por Auris Sousa | 08 ago 2012

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A “Semana Mundial de Aleitamento Materno”, comemorada entre os dias  2 e 7, foi criada com o objetivo de esclarecer as mães sobre os benefícios da amamentação, como também comemorar a promoção do aleitamento materno. É o que explicou a nutricionista Luciana da Silva Sampaio Jorge no programa Visão Trabalhista em Debate, desta semana.

De acordo com Luciana, o resgate da amamentação passou a ser necessário a partir so século passado. Momento em que as indústrias alimentícias começaram a lançar leites e alimentos em substituição ao leite materno.  “Graças as suas estratégias de marketing [essas indústrias] fizeram um público e muitas mães deixaram de amamentar para utilizar outros produtos em substituição ao leite materno”, ressaltou.

A nutricionista explica que com a diminuição do aleitamento materno, vários estudos passaram a ser feitos e projetos foram criados para promover a amamentação, como o a ‘Declaração de Innocenti’, “que é um documento mundial que diz todas as ações que devem ser feitas para resgatar a pratica da amamentação”, explicou Luciana.

Ampliação da amamentação no país – Além das campanhas de incentivos a amamentação, Luciana defende que haja a promoção da amamentação nas Unidades Básicas de Saúde, capacitação dos profissionais da saúde sobre o tema e continuação da amamentação após os seis meses da criança – com a introdução de outros alimentos.

Para ela é essencial também resgatar o gosto pelo aleitamento, que foi perdido pelas mulheres com o passar do tempo. “Algumas mães têm até vergonha de amamentar. Querem se esconder para fazê-lo, mas este ato é totalmente amoroso e nutritivo, não tem o porquê disso”, adverte a nutricionista.

Importante para a saúde da mulher – Durante o programa, a nutricionista ressaltou que o aleitamento materno traz inúmeras vantagens para a mulher, além do bebê. Ela explica que o mesmo hormônio – a ocitocina – que promove as contrações para o nascimento do bebê, faz com que, após o nascimento, o útero continue contraindo para que a mulher tenha menos sangramento. Só que essa contração acontece mais intensamente quando o bebê mama, porque o mesmo hormônio também é liberado para que o leite saia.

Com isso, ela conta que “quando o bebe mama logo em seguida do parto, a mãe tem menos sangramento, menos risco de ter anemia, e o seu útero volta mais rápido ao tamanho natural. Além disso previne câncer de mama e de ovário, e ainda emagrece mais rápido”.

Assista o programa na íntegra: 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #19