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Metalúrgicos de Osasco e região participam de atos contra cortes na educação

Por Auris Sousa | 16 maio 2019

Os metalúrgicos de Osasco e região uniram forças na quarta-feira, 15, com os trabalhadores da educação, os estudantes e comunidade escolar na Greve Nacional da Educação, que aconteceu em todo país. Foi um grande protesto contra a proposta de reforma da previdência e os sucessivos cortes nas políticas educacionais (ensino superior e educação básica) e a ameaça de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a educação (Fundeb e outras políticas).

Em Osasco, o ato tomou folego no Calçadão da cidade com a presença de dirigentes sindicais de diversas categorias, professores e alunos da região. “Estamos junto com vocês nesta luta pela educação. Hoje é dia nacional de luta pela educação e pela aposentadoria no país. Querem destruir a educação, a previdência, a saúde, mas nós – operários, estudantes e professores-, não vamos permitir”, destacou o secretário-geral, Gilberto Almazan.

Com um cartaz nas mãos, a aluna da Unifesp, Júlia Fernandes, que cursa Relações Internacionais, disse que foi aprovado em Assembleia realizada no Campus Osasco, que “o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não representa a comunidade discente”. Weintraub já lecionou na UNIFESP no Campus.

Depois do ato em Osasco, dirigentes, estudantes e professores seguiram para a Avenida paulista, onde a Greve Nacional da Educação reuniu mais de 250 mil pessoas. Os atos espalhados por todo país evidenciaram também críticas às mais variadas políticas adotadas pelo governo, como porte de armas, reforma dos ministérios.

Cortes na Educação

Governo anunciou corte de 30% dos investimentos para o ensino superior e técnico do país e bloqueou ao menos R$ 2,4 bilhões destinado ao ensino básico, suspendeu as bolsas para estudantes de mestrado e doutorado.

Reforma da previdência                          

Atualmente, para se aposentar por idade, homens devem trabalhar até os 65 anos e mulheres até os 60, com no mínimo 15 anos de contribuição. Se a proposta do governo for aprovada, ficará determinada a idade mínima de contribuição de 65 anos para homes e 62 anos para as mulheres, além de pelo menos 20 anos de contribuição.

Além disso, o trabalhador deverá contribuir por 40 anos para conseguir o benefício integral. Com o agravamento do desemprego no país, a população pode não alcançar a tão sonhada aposentadoria na íntegra.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18