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Lei de inclusão corre risco com a reforma, diz diretor

Por Auris Sousa | 11 jul 2017

A Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, completou dois anos na quinta-feira, 6. “Essa legislação representa um avanço no caminho rumo a uma sociedade igualitária e cada vez mais inclusiva, mas corre risco”, alerta o diretor do Sindicato Alex da Força.

Diretor Alex alerta sobre riscos da inclusão de pessoas com deficiências com a reforma

Com a reforma trabalhista, os novos contratos de trabalho, como o intermitente e o temporário, vão dificultar ainda mais o acesso das pessoas com deficiências ao mercado de trabalho. “Neste caso, o dano estará na diminuição da base de cálculo para a contratação de pessoas com deficiências, a qual vai reduzir drasticamente a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho”, explica Alex.

Para o diretor, estes dois anos da Lei Brasileira de Inclusão foram importantes para ampliar ainda mais a discussão sobre os direitos das pessoas com deficiências nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, esporte, previdência e transporte. Mas que, no trabalho, tem passado por graves ameaças. “Independente de qualquer crise, seja econômica ou política, é preciso ampliar a inclusão e não a exclusão social”, destacou Alex.

A reforma trabalhista entra em votação no plenário do Senado nesta terça-feira, 11.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18