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EDIÇÃO # 43
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Metalúrgicos da Brasforno e da Orgus se organizam com o Sindicato e conquistam PLR

Por Auris Sousa | 06 dez 2018

Os companheiros da Brasforno e da Orgus se organizaram, acreditaram na força do Sindicato e, agora, já estão com a PLR (Participação nos Lucros e Resultado) garantida. Os fechados foram aprovados durante assembleia em frente às fábricas.

União dos trabalhadores da Brasforno possibilitou ao Sindicato força na negociação que rendeu PLR

Na Brasforno, a PLR faz parte de uma pauta de reivindicação organizada pelos trabalhadores com o Sindicato. Ela nasceu após os companheiros terem usado o Whatsapp Sindmetal – (11) 9-6078-0209 – para dar início as mobilizações.  Já na Orgus, o Sindicato rejeitou a primeira proposta da empresa já na mesa de negociação, e o patrão aceitou melhorar o valor, que foi aprovado pelos companheiros e será pago nesta quarta-feira, 5.

Reprovada na Kitframe- Os trabalhadores da Kitframe estão mobilizados e não aceitaram a proposta de PLR da fábrica. Os companheiros também reivindicam que o pagamento seja feito em uma parcela.

Diretor João Batista comanda a assembleia na Kitframe

Na Budai, a organização dos trabalhadores é pela manutenção do plano de saúde e refeição.

Diretor Sertorio comanda assembleia na Budai

Estado de Greve na Forjafix

Os metalúrgicos da Forjafix entraram em estado de greve, na semana passada, para pressionar a empresa a retornar o fornecimento de cesta básica. Para reduzir os custos, a empresa resolveu cortar logo os mantimentos dos trabalhadores. Mas os companheiros não aceitam nenhum direito a menos e, por isso, ameaçam a entrar em greve. “Os trabalhares estão firme e não aceitam retrocesso. Querem o retorno imediato da cesta”, destacou o diretor Sertorio.

Na Forjafix, a luta é pelo retorno da cesta básica

Greve por Pagamento na Jan Lips

Os trabalhadores da Jan Lips estão desde outubro de greve contra a falta de pagamento. A empresa não estipula um prazo e diz que não tem dinheiro para pagar os salários. “A empresa tem descumprido com suas obrigações, mas os trabalhadores estão fortes na mobilização e só retornam quando os salários caírem na conta”, disse o diretor Geremias da Silva.

Fim de Greve – Na Rayton, depois de paralisação, que durou seis dias, a Rayton efetuou o pagamento dos salários e os companheiros retornaram as atividades.

Companheiros da Rayton discutem encerramento da greve, durante assembleia