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EDIÇÃO # 20
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Mutirão de assembleias chama categoria para a luta por direitos

Por Auris Sousa | 10 set 2019

Começa nesta quarta-feira, 11, o mutirão de assembleias da diretoria nas portas de fábrica para convocar a categoria para a luta em defesa dos direitos da Convenção Coletiva. No mutirão, toda a diretoria vai para uma região da base fortalecer a mobilização. Na quarta, o mutirão acontece nas fábricas de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

No dia seguinte, a diretoria do nosso Sindicato vai estar em peso nas portas das empresas que ficam em Carapicuíba, Alphaville, Barueri, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. Na semana que vem tem mais mobilização nas portas de fábrica: Osasco, Jandira e Itapevi, no dia 18, e Cotia, Vargem Grande Paulista, no dia 19.

Avaliação da pauta – O mutirão também convoca a categoria para a assembleia de avaliação da pauta de reivindicações construída pela nossa categoria nos seminários realizados nos últimos finais de semana. A assembleia acontece no sábado, 21, às 10h, no Metalclube.

A última rodada de seminários aconteceu em 31 de agosto e reuniu trabalhadores de Cotia, Vargem Grande Paulista, Osasco, Jandira e Itapevi, na sede. O técnico do Dieese, José Silvestre Oliveira do Prado, apresentou dados que deixou os trabalhadores bastante preocupados e, ao mesmo tempo, conscientes sobre a importância da luta: são gerados mais empregos precários (trabalho temporário, intermitente, autônomo) que devidamente regulados pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas): 42.320 postos de trabalho desprotegidos, contra 34.992 protegidos, até o segundo trimestre deste ano.

É preciso blindar a nossa categoria contra a precarização. Por isso, no mutirão, a diretoria vai esclarecer quais os desafios da nossa Campanha Salarial, que foca na defesa da nossa Convenção Coletiva, que precisa ser renovada porque, caso contrário, vamos estar à mercê da reforma trabalhista, que impõe precarizações como a terceirização em todas as funções e áreas das empresas.

Este objetivo é compartilhado pelos 53 sindicatos filiados pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, como ficou claro em assembleia realizada em 2 e setembro.