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Fechados mais acordos de reajuste salarial 

Por Auris Sousa | 17 nov 2015

As intensas negociações com os grupos patronais e a pressão nas portas de fábrica nos últimos dias surtiram efeito. Os representantes dos trabalhadores conseguiram arrancar o acordo que repõe as perdas com a inflação com a maioria dos grupos patronais.

Para quem trabalha no setor de tratamento térmico, refrigeração, equipamentos ferroviários, metais não ferrosos, esquadrias e ferramentas, o reajuste é de 10%. Estas empresas fazem parte do grupo 19-3. Mas ainda não houve acordo com dois sindicatos patronais que compõem esse grupo, ligados aos seguintes setores: laminação de metais ferrosos e condutores elétricos.

O reajuste é de 10,33% para os trabalhadores de empresas de máquinas e eletrônicos (grupo 2) e do setor de fabricação de equipamentos para cozinhas industriais (Sindal é o nome do sindicato patronal).

Todos os acordos preveem pagamento de parte do reajuste em janeiro e outra parte em março ou abril. Além de abonos para os trabalhadores cujas empresas optarem por não aplicarem o reajuste em novembro (veja a tabela).

Outros grupos – O acordo mostra a força que teve a definição de um parâmetro para a campanha salarial. “Depois de estabelecermos o acordo com o grupo finalmente tivemos uma proposta melhor, ao menos com parte do grupo 19-3. Agora, vamos pressionar o restante”, afirma o diretor Gilberto Almazan, que participa das negociações.

Os patrões do grupo 10 e do grupo 3 também resistem a fechar um acordo que atenda às nossas reivindicações: reposição da inflação, correção do piso e garantia dos nossos direitos.

Tabela_Acordos Fechados

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18