Depois da marcha, que aconteceu na quarta-feira, 6, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff recebeu os representantes das centrais sindicais e se comprometeu a regulamentar a Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que estabelece o princípio da negociação coletiva para trabalhadores do setor público.

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Segundo o Blog do Planalto, o ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou que um grupo de trabalho prepara uma legislação sobre o tema, que será enviada ao Congresso. Além disso, de acordo com o site, o ministro disse que a presidenta reforçou a necessidade de se direcionar os recursos provenientes dos royalties do pré-sal para a educação, e pediu o engajamento dos trabalhadores no tema.

De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Juruna, a presidenta reafirmou o compromisso de discutir uma das principais reivindicações da pauta trabalhista: a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário. Para isso, segundo Juruna, uma comissão será criada.

Pressão – Durante a marcha, além da Convenção 151, redução de jornada de trabalho e fim do fator, os trabalhadores também reivindicaram reforma agrária, a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres, 10% do PIB para a educação, 10% do orçamento da União para a saúde, correção da tabela do imposto de renda e a ratificação e regulamentação das convenção 158 da OIT.

Trabalhadores de diversas categorias e estados ligados a Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) participaram do ato. Estudantes e integrantes de movimentos sindicais reforçaram a mobilização. [Foto: Jose Cruz/ABr]