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Copom reduz taxa básica de juros para 9% ao ano

Por Auris Sousa | 19 abr 2012

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu na quarta-feira, 18, a dosagem de 0,75 ponto percentual (pp) aplicada em março e reduziu, por unanimidade, sem viés, a taxa básica de juros (Selic) de 9,75% para 9% ao ano.

Na ata da reunião anterior do colegiado de diretores do Banco Central (BC), a redução de 0,75 pp já havia sido sinalizada. A maioria dos analistas financeiros também manifestou a expectativa no boletim Focus, divulgado na última segunda-feira, 16, pela autoridade monetária.

Foi a sexta redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% e o Copom cortou 0,5 pp, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária. A decisão dividiu a diretoria do BC à época e surpreendeu a maioria dos analistas financeiros, que apostavam na manutenção dos juros de então, depois de cinco altas, a partir de janeiro de 2011, quando a Selic estava em 10,75%.

Agora, o mercado trabalha com a expectativa de que o BC mantenha a Selic estável pelo resto do ano, do modo a avaliar os efeitos dos juros mais baixos em um ambiente sem pressões inflacionárias, apesar das preocupações com a crise econômica internacional. A leitura mais aprofundada do cenário econômico interno e externo, no entanto, só será conhecida com a divulgação da ata da reunião de hoje na próxima quinta-feira, 26.

Força Sindical diz que queda nos juros é tímida

A Força Sindical considerou “extremamente tímida” a queda de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) decidida hoje (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

“Entendemos que, com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para fazer uma drástica redução na taxa de básica juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, ressalta a nota assinada pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.

Para a Força Sindical, o alto patamar dos juros, agora em 9% ao ano, atrapalha a expansão da economia. “ O mercado de trabalho tem diminuído o ímpeto de geração de empregos, ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses”. [Fonte: Agência Brasil]

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