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Ciclo discute acidentes de trabalho ocorridos na base

Por Auris Sousa | 27 jul 2017

Os acidentes graves e fatais ocorridos na base do Sindicato foi um dos pontos discutidos na quarta-feira, 26, durante o 38º Ciclo de Debates. O debate aconteceu um dia antes do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho, a data é símbolo da luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho.

Estudo feito pelo Sindicato e divulgado durante o Ciclo mostra as consequências dos acidentes graves e fatais que ocorreram na base, entre maio de 2010 e maio de 2016. Segundo o levantamento, 20,2% dos 94 acidentes casos analisados resultaram em mortes. “O destaque das consequências mais frequentes ficou para fraturas/lesões representando 33,0%, seguidas pelas amputações, 31,9%, as queimaduras, 12,8% e 2,1% representados por invalidez permanente”, aponta a pesquisa.

“As consequências são péssimas para os trabalhadores, tem gente que fica a vida toda sem poder voltar a trabalhar. É bem complicado, as empresas deviam investir mais em segurança”, destacou um companheiro da Cinpal.

No mesmo período, as mãos, os dedos e os membros superiores foram as partes do corpo mais atingidas pelos acidentados, o que representa 59,6% dos casos. Já os membros inferiores representam 5,3%, a cabeça 10,6%, o tronco 6,4%.

Durante o encontro, João Donizete Scaboli, da Força Sindical, destacou a importância dos trabalhadores se mobilizarem em defesa de seus direitos, saúde e segurança no local de trabalho. “Tudo isso vai piorar com a reforma trabalhista, por isso os trabalhadores devem se mobilizar“.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18