As demissões na indústria automobilística e as recentes mudanças em benefícios como o seguro desemprego feitas pelo governo federal são os dois principais pontos da pauta da primeira reunião das centrais sindicais na próxima terça-feira, 13, na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo.

Os trabalhadores pretendem pressionar o governo para que revise as mudanças anunciadas no final de 2014, que dificultaram aos trabalhadores ao seguro desemprego, ao auxílio-doença e pensões. Sob o pretexto alegado pelo governo de corrigir distorções, os trabalhadores que vivem as dificuldades geradas pela alta rotatividade serão os mais prejudicados, por exemplo, com a nova regra em que para fazer a primeira solicitação de seguro desemprego é preciso ter no mínimo 18 meses de permanência no último posto de trabalho.

A reunião também prepara os dirigentes para o encontro com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, deverá ocorrer na segunda quinzena deste mês, no qual será tratado o mesmo assunto. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria, o governo vai esclarecer e discutir com os dirigentes as medidas sobre Previdência Social, seguro desemprego e seguro defeso.

Ainda segundo a assessoria da pasta, Rossetto afirmou que não haverá redução dos direitos dos trabalhadores. [com Ag. Brasil]