O Sindicato deu início nesta segunda-feira, 24, à Campanha Salarial 2020, junto a mais 52 entidades filiadas à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo. A data-base é em 1º de novembro e a campanha começa com um debate sobre a conjuntura econômica do país e a criação do cronograma de mobilização deste ano.

O presidente da Federação, Eliseu Silva Costa, falou sobre a situação da conjuntura econômica que deixa clara a dificuldade nas negociações que virão em função da crise, aprofundada pela pandemia.

Neste ano, em virtude da pandemia, a assembleia de planejamento da Campanha Salarial foi remota

“Neste ano, principalmente, as cláusulas sociais terão grande peso, são tão importantes quanto a econômica. São nas convenções que estão as garantias dos trabalhadores”, defendeu Eliseu.

O secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan, enfatizou que, nesta campanha, o compromisso de manter cláusulas importantes para a categoria deve ser fortalecido e deve ter um olhar especial para o teletrabalho.  

“O nosso compromisso é, além de buscar as cláusulas econômicas, é continuar lutando para assegurar as cláusulas sociais, garantindo saúde, estabilidade no emprego e renda para os trabalhadores. Inclusive uma condição de trabalho melhor para àqueles que, hoje, estão de home office, por conta da pandemia”, enfatizou.

O calendário definido e aprovado durante a assembleia abrange assembleias para definição da pauta de reivindicações, entrega da pauta de reivindicações para os grupos patronais e mobilizações dos trabalhadores.

Cláudio Magrão, que secretário-geral da Federação e vice-presidente do nosso Sindicato, destacou as dificuldades enfrentadas pelos metalúrgicos filiados à CUT e aposta na unidade para avançarmos. “A organização e a mobilização serão fundamentais, nós, metalúrgicos, sempre fomos a vanguarda, vamos conseguir com habilidade e sabedoria conquistar um acordo vitorioso”, destacou.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) divide a mesma avaliação: “Temos que fortalecer a unidade para resistir aos ataques dos patrões, para sairmos fortes desta luta. Agora, é a hora de fortalecer a classe trabalhadora”, disse Miguel, que alertou para os próximos ataques do governo: pautar a carteira verde e amarela e a reforma sindical, no sentido de pulverizar as entidades representativas dos trabalhadores, no Congresso.

Veja as datas das nossas assembleias, anote na agenda e participe: 

17/set – Osasco , Jandira e Itapevi

19/set- Barueri, Santana, Alphaville e Carapicuíba

19/set – Cotia e Vargem Grande paulista (Subsede de Cotia)

19/set – Taboão, Embu das Artes e Itapecerica da Serra (subsede de Taboão)