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Auditora é contra banalização do conceito de assédio moral

Por Auris Sousa | 27 abr 2012

Durante a celebração do “Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho”, que aconteceu na quinta-feira, 26, na sede do Sindicato. A auditora Fiscal do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e membro-fundadora da ABREA – Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto, Fernanda Giannasi, defendeu a não banalização do conceito de assédio moral.

“Não podemos banalizar o conceito de assédio moral, porque nem todos os problemas são assédio. Temos que ter cuidado, sermos sérios e honestos porque estamos lidando com vidas”, enfatizou Fernanda, que teme que brincadeiras cotidianas possam a ser denominadas de assédio moral.

Ela informa que assédio é crime, então devemos ser éticos na hora do diagnostico até porque a prática desencadeia em sérios danos a saúde de sua vítima. “Assédio é um crime. A medida judicial é a busca da indenização sofrida pela pessoa”, informa.

Durante o evento, Fernanda apresentou aos presentes dados de uma pesquisa realizada pela Margarida Barreto que mostram os problemas que o assédio pode provocar nas pessoas que são vitimadas pela prática:

80% sofrem de dores generalizadas
45% apresentam aumento de pressão
60% apresentam palpitação ou tremores
40% sofrem de redução da libido

Perícias médicas – Durante evento, o vice-presidente do Sindicato, Carlos Aparício Clemente, falou sobre perícias médicas e ações regressivas, que atualmente são alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores. “Devemos exigir que a Previdência trate com respeito os trabalhadores do país”, enfatizou Clemente.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18