O Sindicato somou força nesta terça-feira, 19, com outras entidades sindicais para cobrar a redução dos juros (Selic), que está em 13,25% – a mais alta do mundo. Hoje e quarta-feira, 20, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne para anunciar mudanças nas taxas.

Diretor Rafael Alves fala sobre os prejuízos dos juros altos para os trabalhadores e trabalhadoras [Foto: Jaelcio Santana]

A manifestação faz parte da campanha #JurosBaixosJá. Criada no primeiro semestre deste ano, ela tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre o impacto da política de juros abusivos praticada pelo Banco Central.

Rafael Alves: “A Selic em mais de dois dígitos aumenta o custo de vida do trabalhador, e as dividas só aumentam” [Foto: Dalmo]

Sindicato presente no ato pela redução dos juros [Foto: Dalmo]

 “Os juros altos impedem a geração de emprego e os investimentos por parte das empresas. Isto porque, para os empresários, se torna muito mais vantajoso aplicar o dinheiro do que apostar em expansão, modernização e contratação de mão de obra. Por isso lutamos pela redução da taxa Selic”, explica o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho).

Pressão

A expectativa do mercado é que ocorra a queda de 0,5%. Com isso, a Selic passaria dos atuais 13,25% para 12,75%. Se isso acontecer, será a segunda queda consecutiva da taxa Selic depois de três anos de aumento.

“Queremos a redução. A Selic em mais de dois dígitos aumenta o custo de vida do trabalhador, e as dividas só aumentam. O Brasil precisa reduzir esta taxa, porque ao diminuir o custo do crédito, incentiva-se o consumo, o investimento empresarial e, consequentemente, a geração de empregos”, destaca Rafael Alves, que junto do diretor Dalmo e os assessores Fernando e Juruna.

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