Os metalúrgicos de Osasco e região de várias fábricas da base se mobilizaram nesta terça-feira, 5, contra a reforma da Previdência. A pressão ocorreu durante assembleias comandadas pelos diretores do Sindicato.

Companheiros de empresas como, Cinpal, Southco, Spaal e Budai, fortaleceram o NÃO contra a reforma. Entre as principais medidas criticadas pelos trabalhadores está o tempo maior de contribuição que será necessário para conseguir 100% do salário benefício, que subirá para 40 anos. Apesar da votação da reforma, marcada para esta quarta-feira, 6, ter sido suspensa, a diretoria manteve a pressão na base porque quer que os trabalhadores se mobilizem cada vez e para que em luta impeçam aprovação.

Não baixar a guarda é necessário porque o governo de Temer está empenhado em levar a votação a diante. No domingo, 3, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os partidos que apoiam o governo vão trabalhar até quinta-feira em busca dos votos de deputados para aprovar a reforma da Previdência. Por isso que o movimento sindical não recua e manteve a mobilização dos trabalhadores nas portas das fábricas.

Por se tratar de emenda à Constituição, o texto exige ao menos 308 votos (de um total de 513 deputados). A pressão não pode parar, companheiros, para isso, vale lotar a caixa de e-mail dos deputados e mandar mensagens pelas redes sociais. E, claro, fortalecer a cada dia mais a organização nas fábricas contra quaisquer retiradas de direitos, porque só a luta nos garante.