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Trabalhadores europeus param contra corte de direitos sociais

Por Cristiane Alves | 21 nov 2012

Milhões de trabalhadores europeus protestaram na última quarta-feira, 14, contra as medidas as medidas que retiram direitos na área da Educação, Saúde e Cultura como forma de reduzir custos para pagar as dívidas provocadas pela crise financeira.

Na Espanha e em Portugal houve greve geral. Na Itália, Grécia, Malta e Chipre também houve greve de trabalhadores. E em outros 20 países, entre eles Alemanha, Bélgica e França, houve manifestações.

Os protestos foram organizados pelos sindicatos, que pretendem manter a mobilização contra o desemprego, aumento de impostos, corte de serviços de saúde e um conjunto de outras medidas que vão contra o modelo europeu de proteção social.

Apoio – No Brasil, as centrais sindicais fizeram manifestação em apoio aos companheiros europeus. O local escolhido foi o Consulado Geral da Espanha, já que o governo espanhol tem aplicado tais medidas.  “Repudiamos as medidas de austeridade que vêm sendo implementadas pelos governos europeus, em particular pelos governos da Espanha, Grécia e Portugal com o intuito de combater a crise que vivem os países europeus”, relatou o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Hoje, 13 milhões de espanhóis, cerca de 27% da população, vive abaixo da linha de pobreza, com 2,2 milhões de crianças que sofrem com moradias precárias. [com Força Sindical e Ag. Carta Maior]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18