Sindicatos ligados à Força Sindical se reuniram nesta terça-feira, 4, para discutirem sobre a conduta das perícias médicas, que, muitas vezes, não reconhecem a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). A reunião aconteceu na Força Sindical-SP.
O presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho), compartilhou alguns dos casos em que metalúrgicos de Osasco e região foram prejudicados na perícia médica. Um deles diz respeito ao caso do companheiro Fagner, que teve a CAT ignorada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, consequentemente, recebeu o auxílio errado.
O médico do trabalho Zuher Handar, que atua no Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, também apresentou alguns casos. Um deles diz respeito a atuação do INSS frente às CATs abertas pelas entidades sindicais. Segundo Handar, a maioria dos comunicados não são reconhecidos.
Sem surpresas, todas as entidades presentes na reunião compartilharam alguns exemplos de má conduta praticada pela perícia do INSS. “Precisamos pensar numa ação conjunta. Para isso, vamos levar o assunto para a Força Nacional”, destacou o presidente da Força São Paulo, Danilo Pereira.
Vale destacar que, atualmente, as perícias são realizadas pelo Atestmed, ou seja, por análise documental, com o objetivo de diminuir o tempo de análise (a fila). Dependendo do caso, ele é encaminhado para a fila da perícia presencial.
“O modelo de perícia médica precisa ser repensado. Defendemos a humanização nas perícias médicas”, enfatizou Ratinho, presidente do Sindicato.
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