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Jorge Nazareno

Por Auris Sousa | 17 abr 2013

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Sem medo de fantasmas.

A alta da inflação tem dominado o noticiário nas últimas semanas. Comentaristas econômicos têm dados sinais de alerta de que a situação é preocupante e até alimentos como o tomate já passaram a levar a culpa pelo problema. O remédio clássico apontado é aumentar os juros. Isso poderia acontecer nesta semana, em que há reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Formula dada, ponto.

Não é bem assim. Não é porque o índice de inflação supera uma meta apontada pela equipe econômica, que devamos todos nos desesperar, achando que vamos voltar aos terríveis tempos em que o Brasil vivia sob inflação de até 40% ao ano. O aumento dos juros atende a um setor da sociedade brasileira e da economia, mas não a maioria da população, já que não contribui com o desenvolvimento.

Para nós trabalhadores, o que interessa é desenvolvimento, importa pensar é de que modo se pode gerar empregos, estimular a indústria, o comércio e os serviços, além de elevar a renda do trabalhador. Mas, nem sempre aqueles que pensam a política econômica colocam esses elementos em primeiro plano. Para eles, a inflação é prioridade. Mas, às vezes, é preciso esquecer o medo de antigos fantasmas para caminhar adiante.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11