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EDIÇÃO # 9
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Centrais se unem no 1º de Maio contra a reforma da Previdência

Por Auris Sousa | 23 abr 2019

As centrais sindicais unificaram forças para a manifestação do 1º de Maio deste ano. Os trabalhadores podem se preparar para um grande ato que vai acontecer no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo. O dia será marcado pela a luta contra a reforma da Previdência. A defesa do emprego e dos direitos sociais, bem como da democracia e da soberania nacional, também serão temas prioritários.

“Vamos unir nossas vozes contra esta nefasta proposta que só prejudica os mais pobres”, ressalta Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

O ato de 1º de Maio está previsto para acontecer das 10h às 18h. Participam da organização do evento CGTB, CSB, CTB, CSP, CUT, Força, Intersindical (duas), Nova Central e UGT, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

“Faremos uma grande mobilização juntos, para impedir que continuem os ataques aos direitos dos trabalhadores”, afirma João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.

Atrações – Além de reforçar a luta contra a reforma da Previdência, os trabalhadores vão poder assistir a shows de artistas consagrados, como Leci Brandão, Paula Fernandes, Ludmilla, Simone e Simaria e Maiara e Maraísa, entre outros.

Reforma da Previdência deve avançar na CCJ

Companheiros da New Oldany estão firmes contra a reforma

Após sessões tumultuadas, o parecer do relator da reforma da Previdência volte a ser analisado na terça-feira, 23, e finalizado nos próximos dias na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. A intenção do presidente da CCJ, o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) é aprovar o texto o mais rápido possível.

Também na terça, a reforma da Previdência será debatida em audiência pública promovida pela Comissão de Legislação Participativa. O debate contará com a presença de diversos setores, a intenção é falar sobre os impactos da reforma.

Mudanças

Metalúrgicos da Onix estão entre os companheiros já mobilizados contra a reforma da Previdência

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 6/19 pretende faz grandes mudanças ao acesso à aposentadoria dos brasileiros. A idade mínima para aposentar será de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. Além disso, os beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos.

A proposta do atual governo acaba com o pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa.

Não é apenas a aposentadoria que está em risco, mas outros benefícios ligados à Previdência Social, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), as pensões por morte e invalidez e vários outros serão alterados no valor e, também, nas regras de obtenção.

Por isso que o Sindicato não tem poupado esforços contra a reforma, além de mobilizar os metalúrgicos da região em defesa da aposentadoria, também recolhe assinatura contra as mudanças. E você pode contribuir, além de participar do abaixo assinado, envie e-mail para os deputados e mostre que você é contra.