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2 mil trabalhadores tomam as ruas de Osasco

Por Auris Sousa | 30 ago 2013

Símbolo de luta, Osasco mais uma vez foi palco de manifestação de trabalhadores de diversas categorias, que se uniram nesta sexta-feira, 30, para reivindicar a aprovação da pauta trabalhista. O ato reuniu 2 mil pessoas e fez parte do Dia Nacional de Mobilização, organizado pelas centrais sindicais.

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Com faixas, grito de guerra, trabalhadores (metalúrgicos, comerciários, gráficos, aposentados, professores, frentistas e outros) reivindicaram o fim do fator previdenciário; fim das terceirizações; 40 horas semanais, sem a redução de salários; melhorias no transporte; entre outros. Além disso, um grande apitaço foi feito para chamar a atenção da população para as reivindicações da categoria.

Da calçada, Ciro Sabrini, metalúrgico aposentado, assistiu à manifestação e aprovou. “É preciso fazer [manifestações], acho bonito os trabalhadores unidos. Sou aposentado, já pedi revisão do meu benefício várias vezes e não adiantou: o valor só cai”, explicou.

Ato Nacional – O presidente da Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo, Luiz de Souza Arrais, enfatizou  que a ação aconteceu em todos os estados. “Os jovens que saíram às ruas devem apoiar os trabalhadores, porque reivindicamos os mesmos itens, que estão em votação no Congresso há anos”, enfatizou.

O diretor do Sindicato Gilberto Almazan compartilhou da mesma avaliação. “Os itens da nossa reivindicação não é só da classe trabalhadora, é de toda a sociedade. Hoje não estamos pressionando apenas a presidenta Dilma [Rousseff], mas também o Congresso Nacional”, ressaltou.

Pressão que o deputado Marcos Martins fez questão de compartilhar. “É importante os trabalhadores de diversas categorias saírem para as ruas juntos, até porque são eles têm reivindicações em comum. Como o fim das terceirizações, que não tem limites”, avaliou. O deputado aproveitou o momento e alertou os trabalhadores e população para que não deixem a CPI do trem passar despercebida. “É importante que cada um não se esqueça, na hora de pegar no trem, que podia estar numa situação muito melhor. vamos ficar de olho na CPI do trem e metro”, alertou.

Atos nas fábricas – Nas metalúrgicas, os atos começaram nas primeiras horas do dia em frente as fábricas. Ao todo, 15 mil metalúrgicos se mobilizaram pela aprovação da pauta trabalhista.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18