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Sindicatos da região se unem em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores

Por Auris Sousa | 10 jul 2020

Diversas entidades sindicais da região de Osasco, como o nosso Sindicato, se uniram nesta sexta-feira, 10, em ato simbólico em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. A ação, que aconteceu em frente à estação de trem da CPTM, em Osasco, faz parte do Dia Nacional de Mobilização pela vida, emprego e renda, que é organizado pelas centrais sindicais e acontece em todo o país.   

ato 10 de julho

Ato simbólico chamou atenção das pessoas que passaram em frente à estação de trem em Osasco

Com máscara no rosto, faixas e bandeiras nas mãos, dirigentes sindicais de diversas categorias chamaram atenção das pessoas que passavam em frente à estação, muitas delas se manifestaram a favor do ato.

“O ato provocou muita curiosidade da população e teve várias manifestações de apoio. Isso porque as pessoas estão sentindo os impactos da política econômica deste governo que é voltada para atender os interesses do capital, com a constante insistência de reduzir os direitos dos trabalhadores e atacar, inclusive, programas sociais, tão fundamentais para uma parcela considerável da população”, explica o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan.

Almazan diz isso porque, enquanto os casos e mortes por covid-19 crescem no Brasil, junto com o desemprego, o governo cria políticas que prejudicam ainda mais os trabalhadores, como a Medida Provisória 927, em análise no Senado.

Se esta medida for aprovada pelo Senado da forma que está, os trabalhadores poderão perder vários direitos, entre eles estão: o pagamento pela metade das verbas rescisórias em caso de extinção da empresa, a suspensão do recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) por três meses, ampliação do banco de horas e possibilidade de que o trabalhador que recebe os salários dever o cumprimento da jornada de trabalho, o chamado banco de horas negativo.

“É um total ataque aos direitos dos trabalhadores, e a organização dos trabalhadores”, ressalta Almazan.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18