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Não ao “Tarifaço”

Por Bianca Silva | 15 jul 2025

Após ter fixado em abril deste ano em 10% a taxa sobre produtos brasileiros exportados para o mercado norte americano, na quarta-feira, 9, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o “tarifaço” elevando essa taxa para 50%, a medida deverá entrar em vigor em 1º de agosto.

A decisão do político após pouco mais de 200 anos de relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos pode causar danos principalmente à classe trabalhadora, ameaçando a indústria, o agronegócio e os setores produtivos, além de encarecer toda produção.

Damos nosso total apoio e reforçamos a declaração do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitara ser tutelado por ninguém”, assim como apoiamos medida da Lei da Reciprocidade Econômica, que foi anunciada nesta terça-feira, 15, no Diário Oficial da União.

Não é aceitável que um país seja ameaçado desta forma, e utilizar a taxação para intimidar e afetar um país não é política é opressão. Neste sentido, concordamos com o deputado federal Vicentinho, “a ação de Trump, em tentar mandar no nosso país, não tem nenhum fundamento, pois não é assim que se faz política” honesta.

Num momento extremamente delicado, que impactará a vida de diversas pessoas ainda temos políticos que antes, demonstravam seu apoio ao presidente norte americano, mas que após o “tarifaço” jogaram a responsabilidade para a presidência da república, para que resolva a questão antes que afete os negócios de suas regiões.

Neste momento, o fortalecimento das relações do Brasil é extremamente importante. Na sexta-feira, 11, a China saiu em defesa do país e declarou que “as tarifas não devem ser usadas como coerção, intimidação ou interferência”.

 

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