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Entidades sindicais debatem reindustrialização, novas tecnologias e transição justa

Por Auris Sousa | 07 mar 2023

Certos de que os trabalhadores e trabalhadoras precisam se apropriar das novas tecnologias e discutir o futuro da indústria no país, dirigentes ligados à Força Sindical organizam uma série de seminários para tratar destas questões.

O pontapé inicial foi dado em 1º de março, num encontro presencial e virtual, que reuniu lideranças do setor metalúrgico, químico e frentista. questão da transição justa também foi muito debatida na reunião. O desenvolvimento tecnológico é uma realidade mas políticas públicas devem ser pensadas para que com o avanço tecnológico também aconteça a ampliação de empregos.

Transição Justa 

Presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho), destaca importância dos trabalhadores discutirem política industrial

“O futuro dos empregos nas indústrias que temos hoje é uma preocupação muito grande, mas também precisamos fazer uma discussão sobre o meio ambiente, que é necessária. Quais alternativas são mais vantajosas e que degradam menos o meio ambiente? Têm muitas questões que precisamos pensar”, alertou o presidente do Sindicato,

Gilberto Almazan (Ratinho).

A reunião foi coordenada pela vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Mônica Veloso, que também é vice-presidente do Sindicato. “Precisamos fazer uma discussão ampliada, perceber a complexidade que o assunto exige. Uma reunião é insuficiente para que a gente possa tomar decisões que são importantes e fundamentais. Vamos, então, envolver os setores da nossa cadeia produtiva e organizar seminários para darmos passos importantes”, enfatizou Mônica Veloso.

Mônica Veloso durante reunião na Força Sindical

Subsídios – Para nortear os debates, Altair e Daniel, técnicos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), apresentaram o cenário atual, fizeram balanço das discussões que já existem no país. “Precisamos amadurecer os seminários, preparar as categorias e a assessoria técnica. Parece-me que a gente está bem alinhado, no mesmo sentido de pensar política industrial, a partir do estado, de planejamento estratégico setorial articulado”, destacou.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18