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Delegados sindicais analisam reforma trabalhista

Por Auris Sousa | 17 ago 2017

Os delegados sindicais marcaram presença no sábado, 12, na sede para conhecer os impactos da reforma trabalhista e debater e articular a resistência a aplicação da lei nas metalúrgicas de Osasco e região. O encontro também reuniu a diretoria e funcionários do Sindicato.

Delegados sindicais e diretoria preparam resistência a ataques a direitos da convenção Coletiva

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e o advogado do Sindicato, André Quadros, apresentaram informações que deixam claro o tamanho do estrago e da mentira contada pelo governo a população para mascarar os objetivos da reforma: precarizar direitos.

O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre, deixou claras as consequências: formalização de empregos precários, maior insegurança para mulheres, negros, pessoas com deficiência e jovens no mercado de trabalho, redução dos rendimentos do trabalhador, encolhimento do mercado interno e aumento da concentração de renda e da pobreza. “O que estamos vivendo é a contramão do processo que ampliou [com os governos Lula e Dilma] a participação das pessoas no mercado”, analisa.

Os delegados saíram comprometidos com a luta. “Abriu mais a mente. Tudo é prejuízo: diminuir hora de almoço, dividir as férias. A gente tem de correr atrás e não permitir”, definiu Jussara Rocha, delegada da Viel.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18