Entre 2011 e 2020, as mortes por lesões autoprovocadas aumentaram 35%. O estado de São Paulo lidera o triste ranking com o maior número de suicídios registrados, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os dados fazem parte de um levantamento do DataSUS.

O ano de 2021, teve um aumento de 0,4%, em relação a 2020. Segundo especialistas, o isolamento social, provocado pela pandemia do coronavírus, contribuiu com o aumento. Uma pesquisa realizada pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com cerca de 400 médicos de 23 estados e do Distrito Federal, por exemplo, confirma isso.

De acordo com a pesquisa, 89,2% dos entrevistados tiveram pacientes que apresentaram agravamento de quadros psiquiátricos por causa da pandemia; 67,8% dos especialistas receberam pacientes novos, porem 44,6% dos médicos informaram a diminuição do número de pacientes. Alguns dos motivos foi o medo da contaminação, restrições impostas pela quarentena e condições financeiras também.

Campanha – Para conscientizar a população sobre a gravidade do suicídio, bem como evitar o seu acontecimento, em 2014, foi criada a Campanha Setembro Amarelo. A iniciativa é do CVV (Centro de Valorização da Vida), junto do CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

O CVV e uma associação sem fins lucrativos, que oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio, em 24 horas. O atendimento pode ser feito por telefone (188) ou pelo site cvv.org.br. Se precisar, não hesite em buscar ajuda.