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Cresce mobilização da categoria em defesa dos direitos

Por Auris Sousa | 10 set 2018

Uma mobilização forte, organizada e representativa. É assim que os metalúrgicos de Osasco e região vão conseguir aprimorar, defender e valorizar a Convenção Coletiva. Para isso, o Sindicato tem participado de assembleias junto ao outras entidades metalúrgicas, colocado força nas assembleias nas portas das fábricas e convocado os companheiros para participar da assembleia para aprovação da pauta de reivindicações, que acontece em 22 de setembro na sede.

Jorge alertou para pressão sobre direitos

Na semana passada, o mutirão de assembleias passou nas principais metalúrgicas de Alphaville e Jandira, entre elas: Robert Bosch, Dorma, Engematex, MKS, AEPI, FM Lustre, Supergauss. E nesta quarta-feira, 12, vai ganhar força nas fábricas de Cotia e quinta, 13, nas de Barueri.

Enquanto a pressão na região de Osasco cresce por uma Convenção ainda mais forte, os dirigentes sindicais têm se reunido para reforçar a unidade de todos os sindicatos. No dia 1º de setembro, aconteceu o encerramento da série dos sete encontros regionais no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, com a participação da diretoria dos 52 sindicatos filiados à Federação. Nele, ficou destacado a necessidade de proteger as conquistas da Convenção Coletiva e manter as lutas de resistência contra a “reforma” trabalhista, a terceirização, o desemprego e a crise. O mesmo tom foi usado durante o encontro do dia 4 de setembro, quando o slogan “Na Convenção Ninguém Bota a Mão” foi aprovado.

Grave ameaça – Toda essa luta em defesa dos nossos direitos faz sentido porque eles estão sob forte ameaça, diante do grave cenário imposto pelas alterações na legislação trabalhista que deixa o trabalhador totalmente desprotegido. “Temos mais de cem cláusulas da convenção, que tem pontos tão ou mais importantes que o próprio reajuste salarial. Tem vários direitos mais fortes que a lei porque teve acordo, teve conquistas que não podemos abrir mão”, destacou o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno.

Assim como Jorge, Miguel Torres, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) enfatizou que é “preciso conversar francamente com a categoria sobre a necessidade de os sindicatos terem condições para manter as estruturas de lutas em defesa dos interesses dos metalúrgicos, com força para enfrentar o cenário de crise, terceirização, desemprego e “reforma” trabalhista.

Participe da Construção da pauta

Sem a convenção, a empresa pode alterar férias, oferecer estabilidade menor para acidentados, desrespeitar o direito à homologação no Sindicato que fiscaliza se a rescisão está correta e orienta sobre os direitos na hora da dispensa. Nossa convenção vale até 1º de novembro. Mas, e depois, como será? Precisamos da força e da participação de todos os companheiros para defender os nossos direitos. Por isso, além das assembleis nas portas de fábricas, participe da assembleia para discussão e aprovação da nossa pauta de reivindicações.

O encontro será na sede do Sindicato no dia 22 de setembro, num sábado, das 10h às 12h.  

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18