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Categoria vai aumentar a pressão sobre setor de autopeças

Por Cristiane Alves | 09 out 2012

A luta nas portas de fábrica vai ser intensificada a partir desta semana, com o início do mutirão de assembleias. As primeiras empresas a sentirem o peso da organização metalúrgica vão ser as do setor de autopeças.

Isso porque, já nas primeiras negociações, os patrões do grupo 3 (autopeças) já apresentaram a choradeira esperada. Logo o setor mais beneficiado com as medidas estímulo, como a redução do IPI e o novo regime automotivo. A previsão do próprio Sindpeças (sindicato patronal) é que o setor cresça 4,7%, de acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos).

É o momento da categoria pressionar os patrões, participando em peso das assembleias. “A diretoria convoca a todos os trabalhadores. Vamos mostrar nossa força na luta pelo aumento real”, afirma o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno.
A categoria reivindica aumento real, renovação e ampliação dos direitos da Convenção Coletiva, em especial, valorização do piso salarial, fim das terceirizações, jornada de 40 horas semanais, entre outros itens da pauta.

Negociações – A mobilização é o instrumento para vencer a resistência dos patrões, que já se apresenta na mesa de negociações. Na semana passada aconteceram as primeiras reuniões, com os grupos 3 (autopeças), Fundição, e, na segunda-feira, 8, com o 19-3 (laminação, refrigeração, equipamentos ferroviários).

Em todos os encontros, ficou claro que o acordo vai depender da pressão dos trabalhadores. Para esta semana estão marcadas novas reuniões com os mesmos grupos. Ao todo, a Federação negociação com dez grupos. O presidente do Sindicato, Jorge Nazareno, participa das negociações.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11