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Calote das empresas no FGTS prejudica 8 milhões de trabalhadores

Por Auris Sousa | 21 jul 2017

A dívida total das empresas ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) soma R$ 24,7 bilhões, o que atinge mais de 8 milhões de trabalhadores. Ao todo, 200 mil empresas estão na lista de devedores, segundo informações da PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).

De acordo com reportagem feita pelo portal G1, muitos trabalhadores só descobriram que seus empregadores não depositaram o dinheiro do fundo quando tentaram sacar o FGTS de contas inativas. Por isso é importante o trabalhador acompanhar periodicamente os depósitos do FGTS, bem como do INSS, para exigir que os depósitos sejam regularizados o quanto antes. 

O G1 destacou que as 20 empresas com as dívidas mais altas somam cerca de 8% do valor total atrasado que é devido ao FGTS, com quase R$ 2 bilhões. Entre elas, pelo menos 10 estão falidas. Algumas estão em recuperação judicial. A maior devedora é a Varig, com R$ 643 milhões em atraso, seguida pela Vasp, com R$ 149 milhões pendentes.

Além da Varig e na Vasp, a lista das principais empresas devedoras estão: TV Manchete e a Eletropaulo. Enquanto isso, quem sofre as duras penas é o trabalhador que, além de não ter seus direitos assegurados, se vê ainda mais ameaçado com as reformas propostas pelo governo Temer, como a reforma trabalhista e da Previdência.

Por isso que o Sindicato convoca todos os metalúrgicos da região de Osasco a reforçarem a luta em defesa de seus direitos, porque só com a mobilização e organização de todos poderemos deixar a nossa categoria ainda mais forte, para resistir a qualquer ameaça contra os nossos direitos.

Saiba como fazer a consulta: 

FGTS – O trabalhador pode consultar todo mês e verificar se foi recolhido no site da Caixa Econômica Federal. Para verificar o saldo ou extrato, é necessário preencher um campo com o número do PIS (programa de integração social) ou o NIT (número de identificação do trabalhador). Aquele que não tiver cadastro deverá fazê-lo para ter acesso às informações.

INSS – Os depósitos do INSS também podem ser acompanhados por meio dos extratos disponíveis no site da Previdência, no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Para os bancos é preciso ter conta. 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18