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Brasil tem segundo domingo consecutivo marcado por atos em defesa da democracia

Por Auris Sousa | 08 jun 2020

Os atos em defesa da democracia ganharam força neste domingo, 7, quando pela terceira vez grupos foram as principais ruas de todo país manifestar contra pautas e ações fascistas e antidemocráticas. Alguns diretores do Sindicato engrossaram a onda de protestos que reforçam que a democracia é uma luta permanente.

Os atos deste último domingo foram organizados por membros de torcidas organizadas, da Frente Povo Sem Medo e do Movimento Negro

“O que está em jogo hoje é o Estado Democrático de Direito. Não podemos ficar parados enquanto vemos manifestantes pró-governo batendo continência para o racismo, para perdas de direitos, para violência policial nas periferias”, ressalta o diretor do Sindicato, Marcelo Mendes.

Os atos deste último domingo foram organizados por membros de torcidas organizadas, da  Frente Povo Sem Medo e do Movimento Negro. As manifestações incorporaram o combate ao racismo, ecoando as manifestações que também acontecem nos Estados Unidos e se espalharam por outros países após a morte de um homem negro, George Floyd, que teve o pescoço prensado por um policial branco.

“Não se luta pela democracia sem combater o fascismo, o racismo, as retiradas de direitos. “, diz a descrição da página criada no Facebook para divulgar o protesto na Paulista.

Os atos em defesa da democracia voltaram  a surgir nas ruas, em plena a pandemia, no último domingo de maio como uma reação à sequência de manifestações em apoio ao governo, mantidas mesmo após a chegada do vírus. Alguns deles têm contado, inclusive, com a presença do próprio Bolsonaro. Com cunho antidemocrático, os seguidores de Bolsonaro pedem o fechamento do Congresso Nacional STF (Supremo Tribunal Federal).  

Antes disso, no dia 9 de maio, cerca de 70 torcedores impediram manifestação de seguidores de Bolsonaro da Avenida Paulista. No momento, os torcedores carregavam uma faixa em prol da democracia em local escolhido por apoiadores do governo para ato pró-ditadura.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18