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Atos do 29M mostram insatisfação da população por todo por país

Por Auris Sousa | 31 maio 2021

A atuação do governo Jair Bolsonaro frente à pandemia do novo coravírus, ao desemprego, à educação e a saúde foi, mais uma vez, reprovada no sábado, 29, quando milhares de pessoas saíram às ruas e demonstraram descontentamento com a gestão. A diretoria do Sindicato também somou força a luta em defesa da vida, da vacina, do auxílio emergencial de R$ 600.

Diretores compareceram na Av Paulista para protestar contra as mortes, o desemprego e a fome no país

A categoria metalúrgica faz parte do serviço essencial e nunca parou, por isso a luta também foi pela preservação da vida de cada metalúrgico, que diariamente está exposto ao vírus, seja na fábrica, no transporte público, no fretado.

No ato, cobraram vacinação em massa para todos

“A nossa indignação não é à toa. Já temos mais de 460 mil mortes, mais de 14 milhões de desempregados, a fome em alta no país. Enquanto isso, políticas eficazes de geração de emprego e distribuição de renda não são apresentadas. Não há uma ação para agilizar a vacinação em massa. Esta realidade tem que mudar”, enfatiza o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan.

Também teve ato em Osasco

Segundo balanço divulgado pelos organizados, os atos aconteceram em de 213 cidades brasileiras dos 26 estados e do Distrito Federal, e 14 no mundo. Em todas cidades, a responsabilidade de não negar o momento difícil foi assumido. Por isso que o uso de máscara foi obrigatório, assim como o uso de álcool em gel. A diretoria do Sindicato participou de dois deles: no Largo de Osasco e na Avenida Paulista.

Nas redes sociais, também teve ato. A #29M contou com 202 mil participações apenas no Twitter, 1.828.048 postagens e 841 mil retuítes.

Mais perigoso que o vírus

“Quando o presidente é mais perigoso que o vírus, o povo precisa ir às ruas”, esta foi uma das principais frases que circularam em faixas estampas nos atos e pelas redes sociais.  

Indignação foi expressada por milhares de pessoas em atos presenciais e virtuais

No Facebook, o Coletivo Democracia Corinthiana também aderiu ao #29M. “Enquanto a pandemia avança, a crise econômica e social também aflige o povo brasileiro. Com mais da metade da população vivendo situação de insegurança alimentar, o governo insiste na cartilha neoliberal, oferecendo um auxílio emergencial insuficiente, cortando recursos da educação e habitação e avançando com a privatização dos Correios e da Eletrobras e com o desmonte do Estado através da Reforma Administrativa”, afirma.

[Fotos: SindMetal Post – Mídia Ninja Home]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18