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Opinião
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Às ruas no dia 18, contra o retrocesso

Por Auris Sousa | 15 mar 2016

opiniao-barra-jorgeAs consequências da crise política podem ser ainda mais desastrosas para nós, trabalhadores. É isso que fica claro a partir do levantamento feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que mostra que há 55 projetos que retiram direitos, à espera da aprovação no Congresso Nacional.

Por isso, é importante estar atento: fazer coro ao Fora Dilma, pode ter consequências desastrosas. Nas redes sociais, as fotos de manifestantes tomando champanhe durante o protesto na Av. Paulista ou de um casal indo pra lá acompanhado por uma babá – condicionada ao seu papel de serviçal, devidamente vestida de branco, enquanto o casal vestia verde e amarelo, como se só eles pudessem honrar as cores da nossa bandeira – deixa claro quais são os interesses de classe que estão por trás do discurso de que nada serve, a começar pela presidente.

Na verdade, para eles, não interessa o filho da babá, hoje, conseguir fazer faculdade e ir aos mesmos shopping centers, sem se sentir inferiorizado. O mesmo vale para o filho do metalúrgico.

É preciso reconhecer que reformas são urgentes, a começar pela reforma política, assim como são necessários novos rumos para tirar o país da crise econômica. Mas, temos de tomar cuidado com o canto das sereias: sob a promessa de que dias melhores virão, podem vir um massacre sobre nossos direitos. As velhas elites estão cada vez mais ansiosas pelo retorno ao poder.

É por isso, que vamos a manifestação desta sexta-feira, 18, para reafirmar: nosso lado é da luta dos trabalhadores, por nossas conquistas, contra o retrocesso.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18