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Empresários criam propostas que flexibilizam direitos trabalhistas

Por Auris Sousa | 22 jan 2013

Com a desculpa de tornar as empresas brasileiras mais competitivas, em dezembro de 2012, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresentou à presidente Dilma Rousseff um documento com 101 propostas  que vão contra as principais bandeiras de luta do movimento sindical, e, consequentemente, as reivindicações dos trabalhadores brasileiros.

Ao invés de proporem uma política industrial, que garanta crescimento econômico e emprego, – como foi feito pelo movimento sindical com a Agenda da Classe Trabalhadora -, os empresários querem enfraquecer a legislação trabalhista, com propostas que acabam com as principais conquistas dos trabalhadores brasileiros. Tais como: descanso aos domingos, multas rescisórias, jornada de trabalho definida, entre outras.

O documento propõe ampliação da terceirização, negociação individual, divisão das férias em parcelas, pagamento de PLR em fatias, e a transferência dos encargos sociais para a Previdência Social – hoje estes encargos são assumidos pelos patrões. Além disso, a CNI quer flexibilizar o contrato de trabalho em regime parcial, o que pode impulsionar ainda mais a rotatividade em nosso país.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18