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Direitos das Mulheres evoluem com a organização sindical

Por Auris Sousa | 28 nov 2017

A organização sindical dos trabalhadores, somada a negociação coletiva, é um importante instrumento para garantir direitos, o qual se torna ainda mais necessário diante da nova lei trabalhista, especialmente para as mulheres, que estão entre os grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho. Este foi um dos principais pontos abordados no #VTEntrevista desta semana, que segue a série de entrevistas especial sobre a “importância da organização sindical dos trabalhadores”.

A diretora Gleides Sodré, e a técnica do Dieese, Laura Benevides, mostraram que a reforma trará um efeito especifico para as mulheres, que já tem uma inserção mais precarizada, que são mais prejudicadas pelo desemprego, e encontram mais dificuldades para se reinserir no mercado de trabalho. Ambas destacaram, que é neste cenário que a organização sindical dos trabalhadores deve ser fortalecida.

“O principal papel da convenção coletiva, que sempre sobrepôs aos direitos das mulheres na previstos na própria clt, é que ela pode ser renovada ano a ano junta com as necessidades que as mulheres vão tendo a cada um deles”, enfatizou Gleides.

Agora diante de tantos ataques, a Convenção Coletiva será essencial para garantir direitos mínimos e condições dignas, ignorados pela reforma. “É no espaço das negociações coletivas que você consegue ampliar as garantias legais, então ela é um espaço importante. Para as mulheres, ela também tem um espaço de organização e pratica política, de incentivo a isso”, avalia Laura.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18