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Metalúrgicos do G19-3 conquistam 10% de reajuste

Por Auris Sousa | 17 nov 2015

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Após intensas rodadas de negociação e graças à mobilização e pressão dos metalúrgicos nas portas de fábricas, foi fechado acordo com o grupo 19-3 (abrange fábricas de laminação de metais, esquadrias, equipamentos ferroviários, ferramentas entre outras). Esse percentual também será aplicado para corrigir o piso salarial, a partir de janeiro.

O reajuste será aplicado da seguinte maneira: 8% a partir de 1º de janeiro de 2016 e 2% a partir de 1º de abril de 2016. Os pisos salariais também serão corregidos em 10%, em 1º de janeiro de 2016. O teto salarial foi corrigido em 8%.

Está previsto abono de 20% a ser pago em três parcelas (veja o quadro).  Todos os direitos previstos na Convenção Coletiva estão garantidos.

A proposta seguiu o parâmetro aprovado por unanimidade, em assembleia realizada na sede do Sindicato em 29 de outubro. A partir disso, os representantes dos trabalhadores nas negociações pressionaram os patrões a melhorarem suas propostas, já que chegaram a oferecer menos que a inflação e, em alguns casos, nem quiseram discutir itens como, por exemplo, a correção do piso e do teto salarial.

Metalúrgicos do grupo 19-3 têm 20% de abono

O acordo com os patrões que representam as empresas do grupo 19-3 (máquinas e eletroeletrônico) foi assinado na terça-feira, 10. Além da reposição da inflação, inclui abono de 20% e correção nos pisos salariais (veja a tabela).

Contribuição – O acordo também estabelece uma contribuição assistencial dos trabalhadores beneficiados pela Convenção Coletiva a ser utilizada pelo Sindicato na manutenção dos serviços e da negociação coletiva em favor da categoria. Em 21 de dezembro de 2015, serão recolhidos 2% sobre o salário vigente em 31 de outubro de 2015. Para quem salários de igual ou acima de R$ 7.800 a contribuição é de R$ 156,00.

O trabalhador pode se opor a esse desconto no prazo de 15 dias a partir da data do fechamento do acordo (de 13 a 27 de novembro de 2015 ). Para isso, deve comparecer pessoalmente à sede do Sindicato (rua Erasmo Braga, 307, em Pres. Altino, Osasco) ou a subsede de Taboão da Serra (r. Ribeirão Preto, 397 – V. Iasi) para entregar uma declaração por escrito a próprio punho.

A negociação da campanha salarial é feita pelo Sindicato em defesa da categoria. A contribuição assistencial negocial e a participação de todos nas atividades do Sindicato fortalecem a entidade para lutar cada vez mais por melhores direitos e benefícios para categoria. Contribua!

Tabela_19-3

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11