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Começa campanha de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

Por Auris Sousa | 25 nov 2014

Começa nesta terça-feira, 25, a campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. O movimento existe desde 1991, por iniciativa do Centro de Liderança Global de Mulheres, o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência.

Metalúrgicas e metalúrgicos de Osasco e região repudiam quaisquer ato de violência contra mulheres

Durante o lançamento oficial da Campanha no Congresso Nacional, na última sexta-feira, 21, a procuradora da Mulher no Senado, senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, ressaltou que a violência doméstica mata mais mulheres entre 16 e 44 anos de idade do que o câncer. Vanessa Grazziotin destacou a impunidade como um obstáculo.

Segundo pesquisa feita pelo Senado em 2013, estima-se que 700 mil brasileiras sofrem agressões físicas, psicológicas, ou as duas juntas, e 13 milhões das mulheres (18% da população acima de 16 anos) já foram vítimas de algum tipo de violência.

Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgados no ano passado, mostram que a cada hora e meia, uma mulher morre vítima de violência. A cada dia, são 15. A cada mês, 472. O que corresponde a 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano.

“O nosso Sindicato sempre faz atividades de conscientização sobre o combate a violência contra mulher. Essa também é uma luta das centrais, que com frequência chamam atenção do poder público para importância do tema”, ressalta a diretora do Sindicato, Gleides Sodré.

A campanha acontece todos os anos, de 25 de novembro, Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18