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Encontro no Sindicato vai discutir igualdade de oportunidades

Por Auris Sousa | 25 fev 2014

No encontro, mulheres e homens vão discutir sobre igualdade de oportunidades

O próximo dia 15 de março ficará marcado na história deste Sindicato. Isso porque a entidade, por meio da diretoria e do coletivo das Mulheres Sindmetal, organizará um encontro para toda a categoria para discutir a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens. O evento acontece na sede do Sindicato a partir das 8h em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

A ideia é que homens e mulheres tratem deste assunto. “É a primeira vez que o Sindicato faz uma atividade para tratar do tema com toda categoria. Com todos os avanços alcançados nas pautas de gênero ainda temos muitos desafios para alcançarmos nossas ideias”, explica a diretora, Gleides Sodré.

Para isso, o Sindicato convoca as companheiras e os companheiros para participarem do evento, que tem como tema “Igualdade de Oportunidades: Essa Luta é Nossa”. Podem participar todas as trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos, mesmo os não sócios.

As metalúrgicas sócias que participarem deste evento estarão inscritas, automaticamente, para a atividade de mulheres que acontecerá na Colônia de Férias do Sindicato, em Caraguatatuba, no segundo semestre deste ano.

Inscrição: As inscrições devem ser feitas pelo telefone: Sede (11) 3651-7200 (r. 7223) ou nas Subsedes: (11) 4131-5151 (Taboão) / 4616-0016 (Cotia)/ 4706-1443 (Barueri), até 13 de março.

Por que essa luta é nossa?

Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) 2013, mostram que em 2002, o rendimento das mulheres era equivalente a 70% do rendimento dos homens. Dez anos depois, em 2012, a relação passou para 73%. O crescimento é digno de comemoração, mas ainda há desigualdade. No Parlamento, por exemplo, segundo a Agência Câmara, elas estão sub-representadas: ocupam apenas 9% das vagas da Câmara dos Deputados e 13% das do Senado.

Embora as mulheres sejam as mais prejudicadas com a desigualdade de gênero, os homens não estão isentos dela. Em relação a jornada de trabalho, em 2012, os homens tinham uma jornada semanal média de 42,1 horas e a das mulheres era de 36,1 horas. Logo, eles têm menos tempo para o lazer e a família. Além disso, não têm direito a auxílio creche, mesmo quando trabalha da mesma empresa em que a mulher desfruta deste benefício.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18