Sindicato participa de ato na Praça da Sé em defesa da seguridade social e da aposentadoria [Foto: Auris Sousa]

Enquanto Bolsonaro (PSL) entregava no Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência, milhares de trabalhadores, inclusive os metalúrgicos da região, ocupavam a Praça da Sé na quarta-feira, 20, em ato em defesa da aposentadoria e da Seguridade Social, organizado pelas centrais sindicais. Trabalhadores de diversas categorias rejeitaram as propostas do governo e decidiram fortalecer a luta por uma aposentadoria pública e digna para todos. 

“Em menos de 100 dias [o governo Bolsonaro] já acabou com tudo aquilo que nós em mais de 50 anos de lutas [conquistamos], tivemos companheiros que perderam a vida. A solidariedade internacional diz não para todos aqueles que querem tirar direitos garantidos e constituintes e diz sim a unidade que vai fortalecer a democracia da resistência”, enfatizou a vice-presidente do Sindicato e da IndustriALL, Monica Veloso.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a reforma apresentada é contra o país e contra o futuro dos trabalhadores. “O futuro para eles é a carteira de trabalho verde e amarela sem direitos e o fim da aposentadoria”, criticou e destacou: “Quem precisa da Previdência é o povo, são os mais pobres, por isso temos de lutar por nossos direitos”.

Em Osasco, a luta em defesa da Seguridade Social começou em frente ao INSS de Osasco. O Sindicato uniu forças com entidades de outras categorias para esclarecer a população sobre a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Já a mobilização nas fábricas contra a reforma ganhou ainda mais força nos últimos dias, e aconteceu em empresas como: Engrecon, Ancae, MultiAloy, Crismetal, ARM, Minor, Newl Oldany, Laminação Pasqua.

“A luta é contra a privatização da Previdência Social e o fim da Seguridade Social”, alerta o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan, diante da possibilidade de criação de um modelo de capitalização.