Nesta terça-feira, 18, as Centrais Sindicais organizaram um ato em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, contra a taxa alta de juros, o Sindicato marcou presença com o secretário-geral João Batista e diretores Edson Cogo, Rafael Alves, Dalmo Aparecido e o assessor sindical Fernando Cesar.

Durante o protesto, sindicatos de diversas categorias ressaltaram as preocupações com os impactos negativos que um eventual aumento dos juros poderia ter sobre os trabalhadores. 

“O Brasil tem dois grandes problemas hoje: a taxa de juros e um Congresso que regride cada vez mais. Congresso que só quer ver o lado do rico e penalizar o mais pobre. Concentração de renda não gera emprego, o dinheiro tem que ir para o bolso do trabalhador que vai consumir, produzir e vender mais, o país vai girar. Quanto mais juros altos, menos emprego. Quanto mais juros baixos, mais emprego”, disse o secretário-geral do Sindicato, João Batista.

O Copon (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deu início hoje a reunião que vai discutir a taxa básica de juros da economia, a Selic. O encontro acontece com expectativas de possíveis ajustes na taxa, atualmente está 10,50% ao ano.

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, que influencia outras taxas de juros do país. A definição da taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

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