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EDIÇÃO # 10
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Sindicato bate firme em empresas que não respeitam direitos

Por Cristiane Alves | 04 abr 2018

Com a pressão do Sindicato em conjunto com companheiros de diversas empresas da região, muitas situações de desrespeito a direitos foram corrigidas nos últimos dias. Há também casos em que ainda não foi alcançado o resultado, mas o Sindicato segue na batalha para defender os trabalhadores. É a força da organização que faz a diferença. Confira alguns exemplos:

Companheiros não arredam o pé

Trabalhadores da Engretécnica mostraram unidade em protesto

Depois de cerca de oito meses convivendo com atrasos de pagamento, os companheiros da Engretécnica, de Carapicuíba, resolveram dar um basta nessa situação e entraram em contato com o Sindicato. Eles fizeram um protesto dentro da fábrica, na terça-feira, 27, e arrancaram uma proposta de regularização dos pagamentos em sete dias. Só que ainda não estava bom. O Sindicato organizou a luta e, graças à pressão, os companheiros conseguiram receber dois dias depois.

A exata medida da satisfação dos companheiros foi que praticamente 100% deles se tornaram sócios do Sindicato. Sinal que vem mais conquistas por aí. “Mas, o mais importante foi que cresceu a união e a solidariedade entre os trabalhadores, que só pararam o protesto quando o salário de todos foi pago”, avalia o diretor Alex da Força.

 

Luta por FGTS

Companheiros de empresas da região também estão na batalha para regularizar o depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), entre outros direitos. É o caso dos companheiros da Multialloy, de Barueri, que também estão com o convênio médico suspenso e cobram o reajuste salarial. A denúncia foi feita pelo Whatsapp Sindmetal, os companheiros cobraram uma solução e solicitaram o suporte do Sindicato.

Companheiros da Jan Lips aprovam prazo para receber FGTS

Na assembleia na porta da empresa, os diretores Hermar, Everaldo, Antonio Souza e o líder sindical Dedé chamaram a atenção para a importância de os trabalhadores utilizarem os canais de comunicação do Sindicato para esse diálogo. “A gente vai onde é demandado, dá o retorno rápido e vê os encaminhamentos possíveis”, explica Antonio. No caso, foi montada uma pauta de reivindicações, que agora é negociada.

Na Sotefun, de Santana de Parnaíba, os companheiros também perceberam problemas no depósito do FGTS. O Sindicato pediu mesa redonda no Ministério do Trabalho e a situação foi corrigida.

É o que também buscam os companheiros da Jan Lips, de Taboão da Serra. Em reunião com o Sindicato, a empresa se prontificou a acertar o FGTS até o próximo dia 12. Em assembleia, os trabalhadores aceitaram o prazo.

PLR enroscada

Os companheiros das empresas New Oldany e Vicon, ambas de Cotia, estão na luta para garantir sua PLR. As propostas das empresas foram rejeitadas. No caso da New Oldany a questão vai para mesa redonda, já que também há outros itens na pauta, como melhorias em saúde e segurança. Na Vicon, os companheiros aguardam nova proposta.

Reajuste garantido

Com a força do Sindicato, os trabalhadores da Gram-clip, de Embu, conseguiram fechar o acordo da Campanha Salarial 2017, com reajuste e renovação dos direitos da Convenção Coletiva, incluindo garantias para barrar a entrada da reforma trabalhista na empresa.