FIQUE SÓCIO!

Galeria de Fotos
COMPARTILHAR

Cerca de 50% dos metalúrgicos da região de Osasco param na greve geral

Por Mamuths | 01 fev 2018

Os Metalúrgicos da região de Osasco participaram de forma expressiva da greve geral desta sexta-feira, 28. Cerca de 50% da categoria parou totalmente ou parcialmente a produção. Diversas metalúrgicas espalhadas pela base do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região ficaram paradas, dentre elas Cinpal, Meritor, Belgo, Cimaf, Construmont, São Raphael, Nyaço, Budai, Demag, Forja Fix, Metalsa, Jan Lips, Itaim, Alvenius, Schunk, Daisa, Mikatos, Spaal, Rossini, Dinatecnica, Modefer e Wap Metal. O resultado nas portas das fábricas é uma construção conjunta do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e da categoria, que desde o início do ano participa de mobilizações contra as reformas trabalhista e da Previdência. Os atos ganharam ainda mais força depois de 7 de abril, quando os metalúrgicos da região aprovaram participação na greve geral.

“Os trabalhadores entenderam que seus direitos correm perigo, por isso atenderam ao chamado das centrais sindicais para a greve geral”, avalia o presidente do Sindicato Jorge Nazareno.

Metalúrgicos participam de atos espalhados pela região

A mobilização dos metalúrgicos foi mais uma vez para além das fábricas. Isto porque a categoria também participou de diversos atos que aconteceram na região, nesta manhã, como nas cidades de Osasco, Taboão, Cotia e Itapevi. Todos com o mesmo propósito: mostrar para população os prejuízos que todos os trabalhadores terão, se as reformas trabalhista e da Previdência forem aprovadas.

Além dos metalúrgicos, os atos tiveram participação de diversas categorias, entre elas: bancários, comerciários, frentistas, e movimento sociais e militantes de partidos políticos de esquerda. Em Osasco, o ato começou no Largo de Osasco e percorreu importantes avenidas e ruas da cidade. A manifestação contou com a participação da população e com a paralisação de boa parte dos ônibus do município. “Este é o maior movimento que já fizemos em Osasco nos últimos anos e que mobilizou diversas categorias, e contou com a simpatia da população. Isso mostra que a nossa causa tem ressonância com aquilo que pensa o conjunto da população”, destacou o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno. Em Taboão da Serra, a passeata teve início na Avenida Vicente Lecoraci e chegou até a Rodovia Regis Bittencourt, sentido capital, que ficou parada por completa por cerca de 40 minutos. O ato terminou às 11h30 da manhã, no sentido interior. No começo da tarde, o Sindicato se uniu novamente aos químicos, gráficos, marceneiros, correios, professores e integrantes de movimentos sociais para mais um ato na Regis que foi encerrado por volta das 14h30. Teve ato com participação do Sindicato também em Itapevi, com concentração na Praça Dezoito de Fevereiro. De lá, trabalhadores de diversas categorias seguiram até o INSS da cidade. O movimento foi encerrado na Praça Central, próxima a estação de trem. Já em Cotia, uma passeata passou pelas principais ruas da cidade, inclusive na via de acesso da Raposo Tavares, e o movimento foi encerrado em frente à Prefeitura. Ato forte – A greve geral ainda nem está no fim, mas já mostra que a população não engole a desculpa do governo Temer de que as reformas são garantias para o crescimento econômico e de empregos. “Temos que lembrar que em dezembro de 2014 nós tínhamos pleno emprego, e não tinha terceirização, não tinha mudanças na legislação trabalhista, então é uma falácia dizer que não dá para concertar. É preciso investir na produção, se tem problema, eles precisam ser discutidos e debatidos, e não atropelados e enfiados goela abaixo”, enfatizou o presidente Jorge Nazareno.

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios Marcados com *