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EDIÇÃO # 16
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Patrões querem mexer na estabilidade para trabalhadores com doença ocupacional

Por Cristiane Alves | 23 maio 2018

A ofensiva patronal sobre nossos direitos não para e fica cada vez mais intensa. Um dos direitos que estão na mira é a cláusula que garante estabilidade de 21 meses para os trabalhadores vítimas de doença ocupacional, atestada pelo INSS e adquirida na própria empresa. Alguns grupos patronais já procuraram a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo em busca de alterar esse direito.

Diretor Sertório convida trabalhadores da AEPI para o debate

Ao mesmo tempo, o INSS ataca cortando os benefícios de trabalhadores afastados, no pente fino que promove. Ao trabalhador doente e sem benefício, a alternativa é a luta.

A nossa melhor resposta deve ser a organização e a resistência. Por isso, esse será um dos assuntos do 39º Ciclo de Debates, que acontece em 7 de junho, na sede. Haverá a participação de convidados que deram palestra no Ciclo em edições anteriores, como a médica e especialista em assédio moral Margarida Barreto. Juntos, vamos discutir as estratégias de luta contra as ameaças da reforma trabalhista aos nossos direitos.

Outro ponto em pauta é a fiscalização do Ministério do Trabalho, que é insuficiente para garantir que haja a prevenção dos acidentes de trabalho. No seu site, o Ministério divulga que 19.870 empresas foram autuadas, 47,90% devido ao não cumprimento de exigências do programa de controle médico de saúde ocupacional. Porém, pelo menos nas metalúrgicas de Osasco, essa autação permanece fraca e repetindo o velho problema: a falta de diálogo, já que o órgão não estabelece a aliança necessária com o Sindicato para a investigação e adoção de medidas para prevenir novos acidentes.

Participe do Ciclo, inscreva-se pelo (11) 3651-7200 (r. 7220) ou pelo e-mail [email protected]. Haverá transporte das subsedes para a sede, somente para os inscritos.