Com o compromisso de defender os direitos dos trabalhadores, sobretudo neste momento de graves ameaças por parte do governo interino de Michel Temer, o nosso Sindicato completou 53 anos de história, no último sábado, 23.

São 53 anos de resistência, dignos de alegria e também de reflexão, já que estamos vivendo um momento em que a organização é fundamental, diante dos ataques pretendidos pelo governo interino a CLT. Na semana passada, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira disse que o governo irá encaminhar a reforma trabalhista ao Congresso até o final deste ano. Encabeçam as mudanças pretendidas: a regulamentação da terceirização, o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) – que o governo quer tornar permanente – e a prevalência do negociado sobre o legislado.

Organização de base – Fundado em 23 de julho de 1963, o nosso Sindicato tem uma história de conquistas e de participação social. Desde a gestão de nosso primeiro presidente, Conrado Del Papa, passando por José Ibrahin, Henos Amorina, Antonio Toschi, Claudio Magrão e Jorge Nazareno, a diretoria do nosso Sindicato é composta por companheiros e companheiras que escolhem fazer a luta com os trabalhadores.

Um dos alicerces são as comissões de fábrica, delegados sindicais, Mulheres e Juventude Sindmetal. “O fundamental é a luta nas fábricas, é mobilizar o pessoal a partir das fábricas”, explicou José Ibrahin, em depoimento ao nosso Sindicato.

Foi assim, que resistimos à ditadura e construímos lutas fundamentais para a categoria e o país, como a Greve de Osasco, de 1968, as greves de 1978, o movimento pelas Diretas Já, pelo impeachment de Fernando Collor de Melo, pela saúde e segurança do conjunto dos trabalhadores, pela política de valorização do salário mínimo e pelo Trabalho Decente.

Além disso, as sucessivas diretorias investiram na infraestrutura voltada para a luta e para os sócios, com a criação e melhorias nas subsedes, nos clubes Metalcamp e Metalclube, na colônia de férias e nos serviços, como atendimento Jurídico e médico.